Hoje, 20 de novembro, dia nacional da consciência negra, quero primeiramente parabenizar todos os militantes que tão bravamente lutam, defendem e alcançam as tão esperadas conquistas no que diz respeito a criminalização do preconceito. Apesar de achar que o governo em vez de punir criminalmente quem manifesta seu preconceito, deveria antes educar o povo, para que tais ações nem ao menos existisse. Certo de que isto vem desde o princípio da humanidade e acaba por tornar-se uma questão cultural.
No
entanto, gostaria de levar à reflexão, uma questão bastante polêmica, e não
vejo momento mais propício que este pra discuti-lo.
As
cotas raciais nas universidades não seria a mais clara forma de preconceito que
poderia existir?
Não
vejo a cor da pele como fator determinante do nível de inteligência do indivíduo.
O negro não precisa de cotas, ele precisa, assim como todos, da oportunidade de
ter uma educação básica de qualidade. Afirmo isso baseando-me na Constituição
Federal que diz: "Perante a Lei, TODOS são iguais".
Ao
criar essas cotas, o governo acaba por expor a alvo de piadas e chacotas os que
dela se beneficiam. Posto que fica implícito que os negros não têm a mesma
capacidade do que os demais, o que não é verdade.
Vejo
a necessidade de cotas para índios, pois estes sim, devido as condições que
vivem acabam por não ter uma educação básica de qualidade e conseqüentemente
não desfrutam da mesma bagagem de conhecimento que os demais.
Por
fim, quero indagar-lhes a seguinte questão: Será que cotas raciais, seria um
passo ao fim do preconceito, ou simplesmente uma atitude errada do governo que
gera ainda mais preconceito?
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