A esquerda, o empresário Alex Padang , e a direita, o empresário e vereador de Natal Junior Grafith |
Na manhã desta terça-feira o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN), deflagrou uma operação denominada Máscara Negra, que tem por finalidade investigar gestores públicos e empresários do ramo de promoção de eventos sobre suposto esquema de desvio de dinheiro público na contratação de bandas, trios elétricos, estrutura de palco, som e luz para festas de carnaval em Macau e Guamaré.
Um dos investigados é Júnior Grafith, vereador de Natal e empresário da Banda Grafith, que nos últimos anos tem sido uma das principais atrações do carnaval de Macau. Outro investigado bastante conhecido é o empresário Alex Padang, dono das bandas Cavaleiros do Forró e Forró da Pegação e diretor do América Futebol Clube de Natal. Além desses, estão sendo investigadas as empresas Designer Brasil, Rafa Produções e KN Produções.
Um prefeito e um ex-prefeito também estão entre os principais alvos do Ministério Público, são eles: Flavio Veras, atual chefe do executivo de Macau e Emílson de Borba Cunha, ex-prefeito de Guamaré, que inclusive tem mandado de prisão em aberto e ainda não foi localizado pela polícia. De acordo com a promotora Patrícia Martins, responsável pelo caso, o MP estima que o esquema tenha desviado somente no carnaval do ano passado, cerca de R$ 3 milhões, e nos dois últimos anos acredita-se que foi desviado por volta de R$ 13 milhões dos cofres públicos.
Um prefeito e um ex-prefeito também estão entre os principais alvos do Ministério Público, são eles: Flavio Veras, atual chefe do executivo de Macau e Emílson de Borba Cunha, ex-prefeito de Guamaré, que inclusive tem mandado de prisão em aberto e ainda não foi localizado pela polícia. De acordo com a promotora Patrícia Martins, responsável pelo caso, o MP estima que o esquema tenha desviado somente no carnaval do ano passado, cerca de R$ 3 milhões, e nos dois últimos anos acredita-se que foi desviado por volta de R$ 13 milhões dos cofres públicos.
O MP expediu 53 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de prisão temporária. Também foi determinada a suspensão do exercício da função de oito servidores públicos que também são acusados de colaborar com esquema, além da suspensão parcial do exercício da atividade econômica de quatro empresários e suas respectivas empresas.
De acordo com o Ministério Público, a operação é realizada simultaneamente em várias cidades brasileiras. No RN, os mandados da Máscara Negra estão sendo cumpridos em Natal, Macau, Guamaré, Parelhas e Caraúbas.
A Operação Máscara Negra contou com o apoio de 200 policiais militares e foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), e faz parte de uma operação nacional contra a corrupção deflagrada na manhã de hoje em 12 outros estados brasileiros, por meio do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), em parceria com a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Civis e Militares, Controladoria-Geral da União, Tribunal de Contas de Rondônia, Receita Federal, Receitas Estaduais.
A assessoria de imprensa dos empresários e políticos investigados pelo MP, disseram em nota que lamentam as acusações, e que estão preparados para prestar quaisquer esclarecimentos e que vão colaborar com as investigações.
NOTA DO BLOG: O complicado é que Guamaré, uma das cidades envolvidas no suposto esquema, desde o ano passado que declara estado de calamidade pública devido a seca, e o então prefeito alegava que não tinha dinheiro para se quer mandar água pros sítios para evitar que o gado morresse de sede, sendo que no ano passado a prefeitura gastou em um único show de Zezé de Camargo e Luciano, cerca de R$ 600 mil, fora o que deve ter desviado. Pois é, dinheiro pro que realmente interessa num tem não, mais dinheiro pra gastar em carnaval e ainda superfaturar contratos tem né?
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