terça-feira, 30 de outubro de 2012

A curiosidade matou o gato: Tecnologia a serviço da segurança.


Não é de hoje que ouvimos falar em tecnologia a serviço da segurança pública. Sempre vemos representantes das cúpulas dos governos estaduais irem à televisão e tornar notório ao povo que o estado está investindo em novos equipamentos tecnológicos que irão auxiliar as forças nacionais de segurança. Vão desde GPS, binóculo de visão noturna, armamento de tiro de precisão, computador de bordo pra viatura, tudo isso fora os sistemas virtuais de rastreamento de fugitivos, cadastros de pessoas, Polinter, dentre outros.

Só que dessa vez uma notícia um tanto cômica deixou a população de Natal no RN impressionada com tamanha utilidade que novas tecnologias podem oferecer ao nosso dispor e segurança.

Um bandido se deu mal, e muito mal, tudo por causa de um aplicativo do celular de uma vítima de assalto. Trata-se de Zé Mário, preso do regime semi-aberto e morador do bom pastor. A vítima estava chegando em casa dirigindo seu carro normalmente, quando foi surpreendido por Zé Mário, que armado anunciou o assalto e ordenou que a vitima descesse do carro imediatamente. O inusitado é que a vitima deixou dentro do carro um telefone celular Samsung GALAXY SIII, que tem um aplicativo que fotografa com sua fenomenal e incrível câmera frontal de 8MP a cara do indivíduo que por ventura vir a tentar adivinhar a senha digitado-a incorretamente, utilizando o velho método das tentativas. Como todo bandido é curioso, cada tentativa de acerto, o celular fotografava seu rosto e imediatamente enviava a foto pro e-mail da vítima. Sem falar na função de rastreamento, que notifica o dono do celular em tempo real, sobre a localização do aparelho. Aí o resultado não precisa nem dizer qual foi... Celular e carro recuperado, bandido identificado e vitima feliz.

Nos dias de hoje, não vejo como uma atitude muito inteligente por parte do bandido sair por aí roubando telefone celular não. Antigamente a polícia trabalhava com informações dos famosos “cabuetas”. Sempre que havia um roubo, existia um cara pra chegar nos “cóis” do delegado e dizer: _ Eu sei quem foi doutor, quem fez isso aí foi boy juru. (kkkkkkk)... Hoje não! O tempo dos “cabuetas” já passaram, estamos é na era da tecnologia da informação, ou seja, a informação que antes era de pessoa pra pessoa, passou a ser de robô pra pessoa.

Então aí vai uma dica: Se um dia você for vítima de assalto, que a primeira coisa a entregar ao bandido seja o telefone celular, pois através deste aparelhinho é 100% de certeza da polícia localizar o bandido, mesmo que o aparelho não tenha GPS, pode-se fazer um interceptação telefônica pelo número de IMEI.

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