quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Uma estrela chamada Luiz Gonzaga


O que falar do Mestre Lua que ainda não tenha sido dito? Mas, quando o assunto é Luiz Gonzaga, qualquer pleonasmo se justifica. E como nordestino que sou, não poderia deixar de render minhas homenagens a Sua Majestade, o Rei do Baião.

O menino pobre que, do pai, herdou o talento, da miséria, tirou a determinação, do sertão, a inspiração.

É um rei para os brasileiros, mas, para os nordestinos, é quase um santo. Como um milagre, fez o Brasil voltar os olhos para o esquecido Nordeste, sua cultura, suas riquezas, suas dores, seus dilemas...

Dos acordes da sanfona, tirou as mais belas canções do sertão, que enaltecem seu povo e reverenciam sua terra.

Há cem anos, nascia, um novo jeito de se fazer forró, de se fazer arte, uma nova forma de mostrar ao mundo, através da poesia cantada, as belezas do nordeste brasileiro. Nascia o iluminado, Luiz Gonzaga, nome inspirado numa estrela, estrela que previu: seu destino era brilhar.


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